sábado, 26 de setembro de 2015

Aos amores constantes; Aos constantes amores.

Isto sou eu.

É pra mim num momento pós apocalíptico que eu mesmo tracei.

Eu pensei em olhar em volta um pouco e me redimir da culpa de não ser algo durável.
Tenho a ideia fixa de fazer o bem para que consigamos seguir bem.

Eu tenho muito a agradecer a toda minha família e dos meus amigos, pois que são também minha família e sem eles eu seria pouca coisa além de nada.

Eu me tenho como centro pois que sou plano divino, a vida é o que pede pra ser, mas só seguimos o que já há traçado em um pano de fundo, um mantra, destino.

Eu quem sempre tentei mostrar de todas as formas o quanto amo meu pai com todas as mais difíceis palavras que eu nunca decorei, quase me esqueci que era na mais simples delas que ele estava escondido. Amor


Eu quem procurei de diferentes formas mostrar pra minha mãe como eu a tenho dentro de mim com orgulho, não percebi que bastava fazer a coisa mais simples, um abraço.

Eu que procurei me basear nos meus irmãos o quanto eu os admiro, não percebi que era na mais simples forma de ser que eu teria o sorriso deles para mim, pois sei que somos um.

Eu me deixei ser, viver, desfrutar de tudo que pude. Não fui uma tão boa pessoa, não fui um tão bom escritor. Mas não há ninguém neste mundo tão sortudo quanto eu, que além de fazer rir, faço chorar, pois que sou como UM ABRAÇO de AMOR.

Não há dúvidas do quanto eu me estendi num só texto, afinal, há chuva forte lá fora.

Mas porque calharia de ser logo eu alguém sem igual par?
Pois que todos os amores que vivo por escolha, me faltam quando eu não percebo que vos falto também.

Pois sim, ainda que não seja em meio a perguntas, eu digo que meu amor maior talvez não esteja escondido em alguém que eu espere que me queira levar pro resto da vida.
São esses que não tem escolhas, me levarão ainda que eu os faça chorar, rir, magoe ou encante. Eu estarei aqui pra sempre, num novo olhar, num novo sorriso, num novo colo. Mas o mundo nunca me faltará enquanto estes lindos estiverem aqui.


Eu nunca quis magoar ninguém. Eu faria de minhas pernas uma cama para que qualquer um destes se sentassem.
Faria de minha cabeça sua memória, faria de meus braços seus serviços, de minhas mãos sua arte, de meus lábios seus sorrisos, de meus olhos suas paisagens. Mas nunca, Nunca aceitaria quieto o fato de ter um entristecimento por minha causa.


Então acho que se eu não souber mais rir, não vou esperar que o que nos reste seja somente pranto.

Vou ser livre, somente para te deixar livre, caso nada dê certo, Afinal, eu também daria todo o resto de mim para que fosse melhor todo seu traçado.


Amo meu pai, minha mãe, meus dois irmãos e meu mais novo sobrinho, que tem meus olhos por sorte, e orelhas por acaso.

Boa Sorte.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Ora Sono, Ora Sonora

Cada segundo que o relógio contava era uma batida forte dentro do meu peito.

O silêncio cortado de tempo em tempo era o ritmo perfeito para um blues, melodia triste que tem a cor azul como a água, que é linda e agradável, mas que também sufoca.

Eu estive azul por alguns longos segundos, mas depois as coisas fizeram sentido.

Mesmo sem hora inteira batendo dentro de meu relógio torácico.

sábado, 12 de setembro de 2015

..Nunca foi pra sempre.

Um dia eu descobri que meus cabelos são lisos na lua vermelha
Logo vi que a água também pode ser calmamente manipulada
Tive o prazer da agonia na areia, que é indolor quado você erra a estrela.
Iludi meu coração atrás de outro semelhante, mas que muito além da dor,
Me deu amor em meio a acrósticos e outras coisas que eu não lembro.
O que resta no fim é amar, si mesmo, os outros e não abnegar o que restar.


Não fui eu quem quis partir.


Até porque meu cabelo não é liso, a lua não é vermelha, a água é insensata, a areia é lancinante, a estrela é perfeita, meu coração está congelado,  eu nunca me esqueço e o meu amor talvez..

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

"Daltoníris"

Onde você pensa que tudo perde a cor, mas há sempre de chover no fim.
Sempre há do céu chorar e lavar a terra, o corpo, a alma.

Eu nem sei mais a razão de tanto drama, meus textos estão cada vez menos profundos, talvez porque eu esteja sendo apenas adulto.

A criança em mim nunca morre, motivo pelo qual os pássaros são reais, pois que para cada criança viva em um adulto, há de se ter também uma fada, um anjo, um orvalho e um amor para cada pessoa.

Eu nunca quis abandonar tudo, mas nunca pude não ser abandonado.

Te deixo partir se precisar, pois parece que a viagem é longa. Mas se não quiser ir, saiba que tenho um copo de leite frio e outro quente para que por sob meu cobertor nós assistamos filmes que nunca nos surpreendem.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Em paz

O tempo esfriou sem nenhum alarde
a terra ficou em paz, as coisas voltaram para seu lugar.

Os pássaros não estão tímidos, gritam todos os dias nos mesmos horários.
A felicidade personifica em sorrisos e tom de voz.

Não há nada que possa mudar isso.

Talvez o bater de asas de uma borboleta no nepal.