Sentei no cais com a calça dobrada até o meio de
minhas finas canelas e balancei meus pés mergulhados naquela água límpida para
descobrir que o balanço das ondas produzidas pelos meus movimentos se
dissipavam enquanto longe ficavam dos meus pés.
Meus olhos já são frios como o mar, não enxergam o sol e tudo não está como foi.
Talvez eu tenha chorado meu próprio rio e por mera vaidade e consequência, acabe me afogando neste.
Meus olhos já são frios como o mar, não enxergam o sol e tudo não está como foi.
Talvez eu tenha chorado meu próprio rio e por mera vaidade e consequência, acabe me afogando neste.
Minhas tardes tem sido ótimas, mas eu não estou tendo
nenhum momento de paz.
Pela noite eu venho de encontro a mim para constatar minhas falhas e erros que sempre me assombraram e assombrarão, porque meus dias serão o que são e será sempre assim.
Inclino-me à frente de meu ponto de equilíbrio e quando decido me arrepender já é tarde, apenas sinto a água arrepiando-me por sua superfície que me acaricia de baixo para cima rapidamente e por inteiro.
Embora gelada, meus pulmões ainda ardem e eu não posso me segurar em nada, apenas me entregar ao escuro que me assenta leve para me dar tempo de despedir da luz que vai ficando distante acima de mim.
E é aqui que eu encerro minha pequena grande expectativa.
Pela noite eu venho de encontro a mim para constatar minhas falhas e erros que sempre me assombraram e assombrarão, porque meus dias serão o que são e será sempre assim.
Inclino-me à frente de meu ponto de equilíbrio e quando decido me arrepender já é tarde, apenas sinto a água arrepiando-me por sua superfície que me acaricia de baixo para cima rapidamente e por inteiro.
Embora gelada, meus pulmões ainda ardem e eu não posso me segurar em nada, apenas me entregar ao escuro que me assenta leve para me dar tempo de despedir da luz que vai ficando distante acima de mim.
E é aqui que eu encerro minha pequena grande expectativa.