segunda-feira, 3 de maio de 2021

Quarto trapezoidal

 Quem é que conta quantos traços hão desenhos destes tantos que eu nunca soube ilustrar?

São retratos com pessoas que um dia me estavam aqui neste lugar


Cada ser, um fim em si e eu me permito não mudar


Numa casa sem retângulo é onde eu gosto de estar

Como quadros em paredes que ninguém pode notar

Sou a música, memória que ninguém sabe escutar

Uma nota imperfeita na escala 

Me componho como sou

Ser confuso, nunca em vão


E agora mais feliz

Agora posso ficar.