Quem é que conta quantos traços hão desenhos destes tantos que eu nunca soube ilustrar?
São retratos com pessoas que um dia me estavam aqui neste lugar
Cada ser, um fim em si e eu me permito não mudar
Numa casa sem retângulo é onde eu gosto de estar
Como quadros em paredes que ninguém pode notar
Sou a música, memória que ninguém sabe escutar
Uma nota imperfeita na escala
Me componho como sou
Ser confuso, nunca em vão
E agora mais feliz
Agora posso ficar.