O amor é um traje puído
De tempos em tempos, enroupado
Certas vezes enrustido
Noutras tantas amostrado
Pode até ser esquecido
Mas nunca ser descartado
O amor é um traje puído
Aspirando satisfação
Já nem as traças o tem roído
Me aquece o corpo e a alma não
O amor é um traje puído
Que há muito quero encontrar
Pois despido do muito que sinto
Temo não saber amar