segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Papel pardo.

Já não sinto como costumava. E a noite cinza parece vasta e tão imensa quanto o azul do céu.

E eu quis tanto ser de novo que me deixei escravizar por minhas próprias leis.

E só que, naquele instante. Como a queda de uma folha da árvore que estive ancorado à sombra para descansar, tivesse caído e posto sobre mim uma nova música.

De repente. O acaso, O desejo, A vontade, O impedimento, O fascínio, O desejo.

Vou tentar.

Porque a vida é breve demais. E de todos os bloqueios que me impedem, os meus são ainda maiores.

Achei que eu devesse ser escrito como folha em branco. Mas a verdade é que sou como um envelope pardo. Mas que, por sorte ou por acaso, alguém tomou pra rabiscar. E ainda que breve, ainda que escuso, tentarei me deliciar o prazer de ser tomado outra vez pela... Esperança?
Enfim.