segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Crendo Infinito.

Esse cheiro que invade meu peito não passa de nostalgia, dita, entre outras formas, saudade.

Frio estou como estive no dia em que partiu
e embora pensasse que tudo havia acabado, era apenas a história se repetindo, afinal, eu precisava de uma vivência triste para poder fazer belas as minhas palavras.


Eu não me importo de mentir a dor com um sorriso.

Lembro da chuva que durou uma semana, que pra mim foi mais como pesadelo me correndo.

Tive trilha sonora pelo caminho que percorri e, por pouco, não finalizei meu espetáculo.

Eu tive a sorte de ter uma sorte me fortunando por mais um pouco.

Eu não me lembro de ter dito não, mas me lembro de ter ouvido tchau.

Queria poder estar errado, ou então admitir toda a culpa, para que eu fosse perdoado, não perdoar.



Por hoje é só.

domingo, 2 de novembro de 2014

O sândalo perfuma o machado que o feriu.

É tempo de mudança. Não vou mais me importar com os que escolheram ir. Tenho em minha mente a certeza de que fiz o que podia e até mais, o resto foi apenas fruto de inconsequências, más escolhas e uma pitada de mentira.

Talvez meu maior atributo não seja recomeçar ou ser forte onde ninguém mais resiste, mas sim conhecer ao máximo das pessoas... às vezes até demais.

O que eu peço é que não se arrependa porque isso porque no meu mundo você morreu mais de uma vez.

Não acredito que pude um dia confiar em alguém como confiei, sendo que fui alvo de inúmeras injustiças. Mas, que sorte a sua, fez logo comigo, um sujeito sem total malícia que não pode se machucar de novo. Afinal, por esta dor eu já tinha passado. Agora, por esta decepção não.

Eu ainda te amo, sou grato por transformar meu mundo, mas serei infinitamente indignado por ter escolhido assim.

Mas reconhecendo seus passos muito errados, não volte nunca, porque eu estou buscando motivos para querer guardar alguma boa lembrança.

Com amor.