terça-feira, 1 de outubro de 2013

ora ora

o céu de maio já não traz nuvens carregadas de outrora
o tempo se diverte brincando conosco enquanto corre a hora
e santifica-se do ar que enche os pulmões agora
aqui dentro está tão fresco, mas insisto em brincar lá fora
a infância é doce que tem gosto de doce amora

e os sons que ninguém dubla é o som do desespero de quem chora.

seja no amor infiel ou na criança que chutou pra fora  a bola

e a criança que não quis se isolar por conta da catapora
chora num quarto escuro porque não aguenta mais a demora
pois perde a vida quem deixa sua criança ir embora

e a morte se apresenta no fim, como finda o dia a aurora.

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