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Não há mais o que fazer
Não há mais roupas espalhadas pelo chão
Não há o calor de um abraço sincero
Não há risadas comuns e recíprocas
Não há mais planos nem adiamentos
Não há mais qualquer tipo de controle
Também não há mais suas anotações entre as minhas
Não há mais divisões de espaço
Não há mais o que dividir
Não há mais idas conjuntas ao mercado
Não há mais fones roubados
Não há mais meias emprestadas
Já não há disputa pela tomada da cama
Não há banhos quentes nem frios
Não há mais espaço para nós aqui
Não há sua voz de melodia
Não há carinho, senão o seu
Não há guloseimas partilhadas
Não há karaokês ou bebidas
E eu já não caibo em mim
Há apenas uma infinita saudade que começou antes mesmo do adeus
Mas já não há palavras que traduzam a falta que sinto desde logo e sempre.
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