Calma!
Respira!
O mundo não se desfaz sobre nosso pés enquanto pudermos caminhar
Respiro.
Há algo estranho esmagando meu peito.
Meu coração se apequena junto da minha autoimagem
Respiro, tomo um gole d'água.
O quanto mudei?
Quem me substitui?
Não tenho sequer um dia que seja inteiro
As pegadas do caminho que tracei se apagam
E eu sou apenas um fantasma, um vulto, um favor, uma recordação branda.
E, de novo, meu coração dói tanto que volta a ser uma sensação física.
Sigo palavras boas para que eu possa fingir sorrisos a quem merece.
Mas cada vez mais incerto do quanto mereço.
Esqueci de respirar. Me precipitei e a angústia tomou conta.
Respiro, repito, calma! Respira!
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