quarta-feira, 24 de julho de 2019

Porvires

Está tudo bem!

Já sem alarde, acalme.

Que pressa tanta é essa
Que tanto passa depressa
E por mim, num ritmo desenfreado
De repente
Para e olha p'r'o lado
um curto "oi"
vê-se a fenda entre estes lábios
Meu humor, em resposta,
é reescrito como num palimpsesto
cujos olhos não podem apagar
Sigo meu caminho contrário

Que tanta pressa
Que tanto drama

Pois bem da verdade que as pedras não amam?
Louco!
Loucos são os que enxergam o mundo
Onde a lucidez é insana.

Outro dia
E o peito exprime o que a mente silencia

Sim, bem que eu queria.

Mas não era real ao mesmo tempo.

Então me despedi da emoção.

Mas não há dor neste momento.

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