Os relógios param
Os céus descansam e contemplo
A vida em seu limite ante o limiar infinito
Um vale, um mergulho
Um terço de medo
O sorriso disfarçado de figa
E os olhos entregues
Como num sonho
A musa atravessando um campo verde
Nua de curtos cabelos
Perdida no caos que imponho
E a ordem que chega
como vasta luz atravessando mármore
se deita entregue a seu sono
Me proíbo sentir,
Mas não a você (proponho)
Com o medo do medo de responder..
Digo, o que você tem a perder?
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