sexta-feira, 13 de julho de 2018

Sigo caminhos

Mas que crueldade!

Me tratar como um animal selvagem que sou

E me alimentar com migalhas de atenção quando convém.

Sei que não mereço nada além disso.

-Não aprendi a dançar, não aprendi a comer peixe (ainda os odeio, por sinal!) -


Mas tudo bem. Eu não estou reclamando. Eu dilacero das entranhas qualquer sentimento só pra sentir o sangue fresco e pulsante.

Merguho em eternidades que só duram tanto em mim.

São estrelas, universos que brilham e nunca cessarão

São tolices esquecidas dentro deste coração.


-Você deixou a porta aberta e eu morri de pneumonia com o frio que me invadiu.-


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