segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Atlas

Sonho com uma sequência de flashes curiosos e perturbadores.

No penúltimo deles você me disse -entrecortada- das coisas que eu gostaria de ouvir.

Mas no último deles eu estava descalço em um campo aberto sobre a grama verde fresca e infinita.

Então encontrei uma estátua de bronze muito bem polido que refletia o sol em suas curvas.

A estátua era um bloco sólido e denso do mesmo material e em cima dele uma criança plantava bananeira. Os pés dela - no alto - carregavam um disco, uma espécia de base. E ela sorria.

Estranhei seu rosto e me coloquei de ponta cabeça para melhor examiná-la e.. Para minha surpresa, seu rosto não era feliz. A estátua estava de cabeça para baixo. A pessoa deveria estar sustentando todo aquele peso e a base em seus pés era o equilíbrio para aquilo.

Por sorte despertei intrigado.

Por sorte despertei,

Mas nunca o bastante.

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