sexta-feira, 4 de março de 2016

Mantra

À amada amante da vida
Aqui jaz quem as reporte

Na beleza em rima pobre.
Ao amar a quem tem porte
Faz do mais rico, plebeu
E até plebeu em nobre

Contra ela, nem os fortes,
É da ferida, o próprio corte
Toca os lábios de quem dorme
Ainda tem quem se conforte
Tem também quem não suporte
Só não há quem mais discorde
Que por onde a vida existe
Há também de ter a morte

Não é nada pessoal
Espero que não se importe
De estar na linha tênue
entre a vida e a própria morte
Pois se isto lhe é duro
Pra elas é pura sorte

Para elas eu redijo,
Faço sem tantos caprichos.

À amada amante da vida
Aqui jaz quem as reporte...

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