quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Banquete.

Chegaram os rapazes. Garçons diriam os franceses, o que é uma ótima analogia ao romance do qual trato de servir.

Trouxeram uma entrada simplista de curiosidade, entusiamo e ansiedade. Tudo estava calmo aquele dia. Atrasaram um pouco para salientar estes sabores... Ou talvez porque desencontraram do lugar combinado. A entrada já havia sido consumida, fora uma excelente introdução àquele casal que tanto queria descobrir o outro.

Logo após, trouxeram o prato principal. Era um prato bonito de interesse e encanto sincero acompanhado de timidezes interessantes. Aposto que o casal se deleitou com o prato e se satisfez com tudo o que concebera. Se dedicaram então a boas risadas e, assim como os franceses, viram uma história que se dizia ser de amor.

Por fim, a sobremesa estava servida. Depois de tantas surpresas, olhos, risos, vozes e cheiros, o casal se deliciou em um beijo suave como baunilha e intenso como noz moscada. Como bons amantes de doces, afirma-se, o mais sublime sabor da noite.

A frança invejaria aquela romântica noite. Apesar da culinária, o único alimento de que os dois trataram foi da alma, que agora estava repleta da felicidade servida por dois jovens corações. Coisa que sabemos, a França entende bem.

E não há melhor analogia do que a paixão os servindo aquela noite como garçons.

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