quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Jogos de azar

Vim brincar com as palavras
Brincar de escrever
Como gelo caindo em nossas cabeças
Talvez seja menos frio que meu coração
Mas isso está derretendo tudo muito rápido

O que eu posso esperar, pensar muito mais do que sentir?
Talvez de repente nem notemos o quanto faz falta
Alguém ausente ainda é uma presença pulsante.

Os dias se demoram, o tempo se impregna em minha mente e tudo roda
Busco abrigo, busco sombra, busco sair de meus abismos confortáveis
Mas eu sou incapaz de fazê-lo. Sou muito vazio pra ser vazio.

Que brote, que viva, mas que nunca passe de mais do que um inteiro
Porque tudo que sou é uma parte pensante.
A outra é estágio, é corrida, é passagem.

Os céus se bagunçaram totalmente.
Parece que estão se divertindo
Porque eu posso observar, mas não evitar
As evidências estão jogadas por ai.

As constelações estão me fazendo sonhar longe demais. É hora de manter os pés em terra para que que minha mente possa voar livre no ar.

O que passa nesse filme?
Meus jogos talvez sejam de azar somente meu.

É ruim demais ter de jogar para perder.

Boa sorte.

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