quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Diadema, dezembro 2015

Ganhou os céus como fazem meus bem-te-vis. Mas tampouco notou que eu estava em terra.
Terra firme, terra vermelha, o chão de ferro foi duro o bastante para que eu pudesse cair firme.

Os brancos das nuvens nos azuis te levaram para longe de mim, e tudo que restou foi ficando escuro.

Eu estive muitas vezes aqui, com ou sem luz de emergência. Mas que as vezes dura mais do que um ou três meses.
Que nunca fora sem você.

Mas agora estou, e lamento por ter, de todas essas cores, nenhuma do arco-íris quis ser minha, porque seu pote de ouro não sou eu.


Com amor, Bia.

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