quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Carta à ingratidão eterna

 Diadema, 17/11/2021

Querida ingrata, espero que você vá à merda [...] e que quando sua companhia lhe oferecer o oposto do amor, que você tenha com quem contar, pois das decepções da vida estou farto e nunca dar-lhe-ei outros ombros para chorar, abraços para confortar e motivos para sorrir.

Sigo feliz, inclusive muito mais do que quando ao seu lado, e com novas velhas cores muito mais intensas do que qualquer palidez ou tintura gasta e desbotada que um dia ofereceu.

Nossos segredos sim serão eternamente somente nossos, mas, quanto às pessoas ao meu redor, facilmente serão bem-vindas ao amor maior que o seu, visto que do amor a gente nutre, enquanto o seu secou e morreu.

Com algum lamento, Murillo.



Nenhum comentário:

Postar um comentário