Ouça os sons que bradam do norte
São montanhas que se derramam no inverno
E que clamam nossos nomes nos eternos.
Ouça.
Tenho um coração acovardado de sentir
Mas que exposto ele trata de repetir.
"Ainda vivo, ainda bato"
Eis o inverso do que sinto
posto que retumba e eu que abafo.
Hei de crescer estas raízes
E quando firme, viverei
Por ora somos livres
Pra que eu seja outra vez
Tenho tempo e tomo um canto
Como a vida em desencanto
Hei de colorir a estrada
Pra seguir entre meus galhos
Quais me deixarão sem farpas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário