E a lua se aproxima e causa a maré cheia de pressão.
A maré, o mar salgado feito lágrimas escorre sobre a areia como pranto sobre a face.
A maré cheia e a noite,
O mar é a depressão dos poetas.
E estes cantam seu apego e o resto é agonia.
A brisa os toca como melodia e a saudade arrepia.
O resto é o vasto, o silêncio, a esperança de que pela manhã o sol apague a odisseia dos notívagos.
Dedico meus versos aos poetas, às putas e aos que morrem de amor.
Pois os meus versos não servem aos corpos vivos, mas àqueles cheios de espírito.
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