Não se apresentava como humano.
Era nem físico nem etéreo.
Perpassava as vidas de forma imanente
Mas, dotado de certa consciência,
Percebia nos homens a tristeza
Julgava-nos como criatura doente
Não acometidos de patologias corporais
Mas defasados na mente
Origem da razão, tradução livre do devir
No entanto, nos acusava à extinção
Sem escusas da paixão
Decidiu-se por partir,
Nos condenar à solidão
Sua ausência fez-se bela
Como cores de aquarela
Espalhadas pelo chão
E foi-se o amor.
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