terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Dia em que fui mais feliz.

Era um dia calmo, brando eu diria.
As nuvens passavam com calma, as árvores atrás de mim eram tão mais verdes
Dois sóis compunham nosso universo
Vi a represa ao fundo que mais me lembrava um rio
Tudo estava lentamente de passagem, e quando não, dançava lentamente ao som das batidas dos nossos corações.

Eu estava feliz, as amores eram doces de  amores, a luz não feria meus olhos, talvez os seus também não.

De lá pra cá eu quis esquecer dos detalhes. Porque toda a paisagem era disformemente concava.
Eram como espelhos seus olhos.

Agora não há mais ninguém que eu possa ver de perto o verde das árvores.

Nem o doce, nem o côncavo.

Apenas raios diretos. E eles machucam.

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