Esperara que as pessoas se movimentem sozinhas (ou que tenham um pouco mais de energia para alcançar os lugares que lhe são de direito) as vezes é demais.
É como um metal retorcido diversas vezes e está no limite do seu ponto de estresse. Apenas mais um movimento e ele rompe, quebra definitivamente.
exigir um movimento maior do que podem, exigir que façam apenas mais um pouco, que tomem mais uma condução, que se frustrem com mais uma prova, que não sejam aceitos em determinado lugar pode ser o último movimento para que cheguem em um ponto de não retorno.
Fazer parte de algo maior do que eu me faz acreditar que posso evitar essas movimentações.
Aprendi a fazer as pessoas acreditarem em si. Aprendi a acreditar também.
E é quase absurdo pra mim acreditar que estou feliz.
Porque venho de um lugar de sobrevivência em que eu era ameaça, vítima e salvação ao mesmo tempo.
E me admiro em saber que estou feliz e sei o que estou fazendo.
Não era normal alimentar nada de bom em mim.
E me cercar de pessoas incríveis me impulsiona a ir ainda mais longe.
Precisei me encontrar pra entender a vida como é.
E com toda insegurança do mundo me valho de um fardo brocado que carrego... Sei viver contradições.
Porque talvez eu mesmo seja uma.
E por isso não quebro, mesmo se testado até o fim.